Yasmim parecia nome de flor, mas não era. Mas bem poderia, pois suas matizes de cores eram tão esplendorosas e variadas quanto as mais belas flores a cobrir o jardim.
Yasmim era uma borboleta, de asas longas e coloridas que iam do azul ao laranja, do vermelho ao amarelo, passando pela paz do branco, em pequenas pintas.
A borboleta Yasmim vagava na mata absorta em pensamentos e sonhos distantes que a faziam pensar em se mudar do bosque. Queria conhecer novos horizontes, e quem sabe grandes aventuras.
Sua rotina por vezes lhe deixava triste e cabisbaixa, mesmo assim, ela não desistia e nem desanimava, e a cada pôr-do-sol reunia suas companheiras para vôos primaveris.
O céu do pequeno bosque, então se coloria de tal forma, que todos os outros habitantes por um instante paravam para olhar o grande balé. Yasmim não sabia, mas todos temiam que ela um dia qualquer deixasse de liderar coisa tão bela, o espetáculo mais belo que o bosque podia oferecer nas tardes de primavera.
por @DouglasEralldo
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